por Matheus Pichonelli e Ricardo Carvalho, em CartaCapital - via Vi o Mundo
Era uma manhã fria de junho quando o filósofo húngaro István Mészáros, 81 anos, apareceu à porta da casa no bairro de Sumarezinho, zona oeste de São Paulo, onde se hospeda quando vem ao Brasil. Desta vez, a viagem tinha como escala, além da capital paulista, as cidades de Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro. A ideia era participar de encontros e divulgar o livro István Mészáros e os Desafios do Tempo Histórico (Boitempo, 280 pág., R$ 43), uma coletânea de artigos sobre sua obra – inclusive com um artigo de sua autoria.
Alto, os olhos enormes e azuis, Mészáros não parece, à primeira vista, a metralhadora giratória que se apresenta logo no início da entrevista, quando faz um relato de quase 40 minutos sobre a situação políticas na Europa e nos EUA. “Berlusconi é um palhaço criminoso”; “Obama diz que vê a luz no fim do túnel, mas não vê que é a luz de um trem que vem em nossa direção”; “A Alemanha se engana quando pensa que vive um milagre econômico”; “O partido socialista agiu contra os trabalhadores na Espanha”; “Os políticos na Inglaterra parecem uma avestruz que insistem em esconder sua cabeça debaixo da terra”…
"A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana."
sábado, 25 de junho de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Nietzsche
"Se minhas loucuras tivessem explicações, não seriam loucuras" (Nitezsche, spin filósofo, humano)
domingo, 23 de janeiro de 2011
Sartre
O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
Jean-Paul Sartre
pensador.info
Jean-Paul Sartre
pensador.info
Antônio Gramsci, spin filósofo, humano
do site "vermelho"
O verdadeiro Gramsci: Revolucionário comunista
Hoje, fala-se e escreve-se muito sobre Antonio Gramsci. Muito. É indubitavelmente algo positivo. Na segunda metade do século 20, Gramsci foi o político italiano de quem mais se falou e escreveu.
Por Maurizio Nocera*, em L´Educazione Gramsciana
Tradução: José Reinaldo Carvalho
Seguramente, não se fez tanto sobre o liberal Benedetto Croce ou sobre o fascista Giovanni Gentile, os dois filósofos políticos da burguesia dos quais os manuais se interessam como os pensadores máximos do século 20, nem se fez o mesmo sobre políticos como Alcide De Gasperi e o próprio Palmiro Togliatti, este último durante muitos anos secretário-geral do Partido Comunista Italiano e altíssima personalidade política do nosso país.
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